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domingo, 15 de julho de 2012
FESTA DO PADROEIRO
HOJE, DIA 15 DE JULHO, COM MUITA ALEGRIA FESTEJAMOS NOSSO PADROEIRO SÃO BOAVENTURA. TIVEMOS A PARTICIPAÇÃO DO POVO DE DEUS, AQUI DE TRIUNFO, E JUNTOS FIZEMOS A FESTA ACONTECER.
BOAVENTURA NASCEU EM BAGNOREGIO, NO CENTRO DA ITÁLIA, EM 1221, COM O NOME DE GIOVANNI FIDANZA. COMO ELE MESMO AFIRMA EM
SEUS ESCRITOS, FOI CURADO DE UMA GRAVE DOENÇA QUANDO CRIANÇA ATRAVÉS DE UMA
ORAÇÃO FEITA A FRANCISCO DE ASSIS,
FALECIDO QUANDO BOAVENTURA TINHA NOVE ANOS DE IDADE. AO CONTRÁRIO DO QUE DIZEM
CERTAS LENDAS, CONSIDERA-SE IMPROVÁVEL QUE ELE E SÃO FRANCISCO TENHAM SE
ENCONTRADO PESSOALMENTE.
VIAJOU À FRANÇA E
ENTROU NA UNIVERSIDADE DE
PARIS (SORBONA) EM 1235, ESTUDANDO AS ARTES LIBERAIS SOB A DIREÇÃO DE ALEXANDRE DE HARLES -
SEU GRANDE MENTOR
EM PARIS - E JOÃO DE LA ROCHELLE. EM 1243 OU 1244 ENTROU NA ORDEM
FRANCISCANA, E A PARTIR DE 1248 FOI PROFESSOR NA ESCOLA FRANCISCANA DE PARIS,
COMENTANDO A BÍBLIA E
OS QUATRO LIVROS DAS SENTENÇAS DE PEDRO LOMBARDO. EM 1257 FOI ELEITO
MINISTRO-GERAL DOS FRANCISCANOS. NOS SEUS 17 ANOS NO CARGO, BOAVENTURA ADOTOU
UMA POSIÇÃO MODERADA ENTRE AQUELES QUE QUERIAM UM APEGO ESTRITO À SIMPLICIDADE
PREGADA POR SÃO FRANCISCO E OS QUE QUERIAM A MODERNIZAÇÃO DA ORDEM.
EM 1273, FOI NOMEADO CARDEAL DE ALBANO PELO PAPA GREGÓRIO X, PARTICIPANDO ATIVAMENTE
NAS PREPARAÇÕES PARA O SEGUNDO
CONCÍLIO DE LYON(1274). BOAVENTURA FALECEU DURANTE O CONCÍLIO, SENDO ENTERRADO NA IGREJA
FRANCISCANA DE LYON EM UMA GRANDE CERIMÔNIA. DUZENTOS ANOS DEPOIS FOI
CANONIZADO PELO PAPA SIXTO IV EM 14 DE ABRIL DE 1482 E,
POSTERIORMENTE, DECLARADO DOUTOR DA IGREJA PELO PAPA SIXTO V EM 1588 COM O TÍTULO DE DOUTOR SERÁFICO.
sábado, 14 de julho de 2012
SÃO BOAVENTURA
NOSSA FRATERNIDADE
FRANCISCANA, EM TRIUNFO-PE,
CELEBRA O TRÍDUO EM HOMENAGEM A SÃO BOAVENTURA.
DEMOS
INICIO AO TRÍDUO NO DIA 12 DE JULHO ÀS 19:00h
E SEGUIMOS ATÉ O DIA 15
ENCERRANDO NESTE DIA COM A
GRANDE SOLENIDADE ÀS 7:00h NA IGREJA CONVENTUAL DE
SÃO BOAVENTURA.
"NA MANHÃ DE HOJE NOVO SOL FULGURA, FRANCISCANA
GLÓRIA: VIVA SÃO BOAVENTURA."
PARTICIPE CONOSCO DESTA GRANDE SOLENIDADE AMANHÃ, DIA 15 DE JULHO NO CONVENTO SÃO BOAVENTURA TRIUNFO - PE, OU OUSA PELA "RADIO TRIUNFO FM". AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO
PAZ E BEM!!!!!!!
domingo, 8 de julho de 2012
VISITA DOS REDENTORISTAS
No dia 26 de junho do ano corrente, o ministro provincial dos Redentoristas, Pe. Antônio Ranis, e quatro postulantes fizeram uma visita a nossa fraternidade. Foi pela primeira vez que eles vieram à cidade de Triunfo, exceto o postulante Tácio Fernando que já passou por aqui, ficaram muito satisfeitos pela visita, pela cidade, pelo convento e por nossa acolhida. Chegaram pela manhã e logo em seguida foram conhecer um pouco da cidade Triunfense, chegando da visita à cidade tivemos um almoço fraterno, conversamos e depois derem continuidade a sua viagem, pois tinham vindo de Itapetim – PE e iriam à cidade de Afogados da Ingazeira – PE.
(Adriano C.Ss.R, Tácio C.Ss.R, Suelton OFM, Pe. Antônio C.Ss.R, André C.Ss.R, Jadson OFM, Darlan C.Ss.R)
A eles desejamos uma boa sorte e que o Senhor lhe de a paz!!
sábado, 7 de julho de 2012
Aniversário do Frei João José,
OFM
Frei
João José, OFM é natural da cidade de Mogeiro na Paraíba, pertence à nossa
Fraternidade São Boaventura em Triunfo - Pernambuco. Por ocasião do retiro
Provincial ele se encontra em Canindé, aproveitando esta oportunidade a fraternidade
Franciscana reunida comemorou esta data especial.
Parabéns Frei João!
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Ministro Geral da Ordem dos Frades
Menores
Frei José – Para falar de pobreza temos
de falar também de solidariedade. Para mim, hoje é importante insistir, sobretudo,
na solidariedade. A humanidade tem recursos mais do que suficientes para
eliminar a pobreza. Sobram recursos, mas falta solidariedade. Penso que
teríamos de trabalhar muito no campo da
solidariedade, ao mesmo tempo que no campo da justiça, porque a pobreza é consequência
da injustiça. Uns que têm muito e de sobra, outros que não têm nada e estão
morrendo de fome. Penso que temos conscientizar mais os homens e as mulheres de
hoje no campo da justiça e da solidariedade.
-Quais os desafios que
se impõem para a Ordem Franciscana neste século?
Frei José – Creio que o grande desafio
para nós é ser uma fraternidade contemplativa em missão. Portanto, fraternidade
que dê o primado a Deus, fraternidade que se sinta chamada a ir ao encontro dos
homens. Por isso, um grande desafio é o diálogo. O diálogo com os pobres, o
diálogo com as culturas, o diálogo inter-religioso e ecumênico. Mas tudo dentro
desta concepção da Ordem como: “fraternidade contemplativa em missão”. Quero
dizer que a Ordem está tentando ser fiel a isto. Por isso, nas prioridades,
sempre sublinho a importância do espírito de devoção e oração; sublinho a
importância de fazer da fraternidade um sinal visível e ao mesmo tempo ir ao
encontro à missão. Neste momento, quero lembrar, que a Ordem abriu novos
projetos missionários. Isto indica também a boa saúde da Ordem. Por exemplo,
abrimos um projeto missionário no Sudão, outro na Namíbia, outro em Catar e
outro Burkina Faso. Tudo isto nos três últimos anos. Ademais de potencializar
outros projetos que já existiam como a Missão na Terra Santa, a Missão em
Marrocos, na Rússia, no Cazaquistão e na África.
Ministro Geral da Ordem dos Frades
Menores, o espanhol Frei José Rodríguez Carballo, OFM
quarta-feira, 27 de junho de 2012
TRECHO DA HOMILIA DE DOM JOÃO WILK, BISPO DA
DIOCESE DE ANÁPOLIS - GO, EM
OCASIÃO DA FESTA DE ENCERAMENTO DOS 800 ANOS DO
CARISMA CLARIANO NO
MOSTEIRO DE SANTA CLARA.
Santa Clara
cujos 800 anos de carisma, de conversão vivemos agora com esta linda
forma de comemorações e de formação, formação das Formadoras; acredito que
entre tantas comemorações, esta seja a mais bonita, a mais expressiva
forma de viver os 800 anos, ir às origens, aprofundar, contemplar o
Espírito que originou este espírito fundante do carisma franciscano no
mundo e na Igreja.
A atualidade
do carisma clariano é evidente. Estava pensando nesta semana a nossa Diocese
se prepara para o evento “Bote Fé”: a visita da Cruz Peregrina e do ícone
de Nossa Senhora. E trabalhar com os jovens, ir ao encontro dos jovens, é
bonito, é entusiasmante, mas também é desafiador, porque nós não sabemos
da resposta. O mundo de hoje não é favorável à acolhida dos valores
evangélicos e, principalmente os jovens são atraídos por tantas coisas,
inclusive pelas preocupações de vida causadas pela competição que o mundo
oferece, são bombardeados pelas ideias de prazer e de realização puramente
material, que nem sempre tem espaço para os valores espirituais.
Mas não era diferente no tempo de São Francisco. O próprio São
Francisco saiu do ambiente festivo, podemos dizer de farra juvenil, ele
mesmo era chamado de rei da juventude. Exatamente neste espírito de busca
de prazer, de alegria, de festa é que o Espírito Santo suscitou em
Francisco uma reflexão profunda. O que é que vale mais, todas
essas coisas ou tem algo mais atrativo? No mundo de hoje nós
vivemos a mesma cultura e o mesmo espírito: o mundo atrai, o mundo busca a
festa, o mundo vive de uma festa para outra, as campanhas de cervejinha estupidamente
loira estão a cada minuto na televisão, o símbolo do prazer e de consumo. Onde
é o espaço do Evangelho? Eu estava pensando nisto.
O Espirito Santo quer que
depois de 800 anos, o espírito franciscano e clariano especialmente continue
muito vivo. Santa Clara representa na nossa família este aspecto de
contemplação, de clausura. Alguém pode ver nesta forma de vida, o desprezo
do mundo, a fuga das preocupações, mas na verdade não é. Podemos comparar
a situação de uma pessoa doente no hospital que não tem capacidade de respirar
pelas próprias forças e então se coloca uma máscara de oxigênio para
sustentar as funções vitais do corpo.
A vida contemplativa na Igreja e no mundo, é exatamente esta
dose de oxigênio no momento em que o mundo está respirando mal, está
respirando um clima, digamos de secularismo, de redução ao prazer, o
material de tantas ideologias, de tantas perseguições contra a Igreja.
Portanto a oração, a espiritualidade, a vida contemplativa é esta forte
dose de oxigênio, na oração, no silencio, na contemplação de Jesus Cristo,
no olhar voltado para cima. Este é o grande apostolado que as Ordens e
Congregações contemplativas estão oferecendo. A vida contemplativa não é
fechada, pelo contrario, a vida contemplativa é apostolicamente aberta e
muito aberta, porque esta adoração/contemplação não se fecha dentro dos
muros do Mosteiro, mas ela se estende para todo o trabalho da Igreja.
Enquanto Irmãs vigiam aos pés do Cristo Eucarístico, o Papa, os Bispos, os
padres, missionários, missionárias podem trabalhar tendo este
sustento, este suporte na vida de oração. “Porque sem mim nada
podeis fazer”.
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
ANÁPOLIS-GO, 29/05/2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Oh! Santíssimo Pai
nosso: criador, redentor, consolador e salvador nosso.
Que estais no céu: nos anjos e nos santos; iluminando-os para o conhecimento, porque vós, Senhor, sois luz; inflamando-os para o amor, porque vós, Senhor, sois amor; habitando neles e preparando-os para a bem-aventurança, porque vós, Senhor, sois o sumo bem, eterno bem, do qual vem todo bem, sem o qual não há nenhum bem.
Santificado seja vosso nome: clarificada seja em nós vossa notícia, para que conheçamos qual é a grandeza de teus benefícios, a largura de tuas promessas, a sublimidade da majestade e a profundidade dos juízos.
Venha a nós vosso reino: para que vós reines em nós pela graça e nos faças chegar a teu reino, onde a visão de vós é manifesta, a presença de vós perfeita, a companhia de vossa bem-aventurança.
Faça-se tua vontade na terra como no céu: para que te amemos com todo o coração, pensando sempre em vós; com toda a alma, desejando sempre a vós; com toda a mente, dirigindo todas nossas intenções a vós, buscando em tudo tua honra; e com todas nossas forças, gastando todas nossas forças e os sentidos da alma e do corpo em serviço de teu amor e não em outra coisa; e para que amemos a nosso próximo como a nós mesmos, atraindo a todos a teu amor segundo nossas forças, alegrando nos do bem dos outros como do nosso e compadecendo em seus males e não dando a ninguém ocasião alguma de tropeço.
Dai-nos hoje nosso pão de cada dia: teu amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo: para memória e inteligência e reverencia do amor que teve por nós, e do que por nós disse, fez e padeceu.
Perdoai nossas ofensas: por tua misericórdia inefável, pela virtude da paixão de teu amado Filho e pelos méritos e intercessão da beatíssima Virgem e de todos teus eleitos.
Como também nós perdoamos aos que nos ofendem: e aqueles que não perdoamos plenamente, fazei vós, Senhor, que o perdoemos plenamente, para que, por vós, amemos verdadeiramente aos inimigos, e ante vós por eles devotamente intercedemos, não devolvendo a nada o mal por mal, e nos apliquemos a ser bondosos para todos em vós.
Não nos deixes cair na tentação: oculta ou manifesta, súbita ou importuna.
E livrai-nos do mal: passado, presente e futuro.
Glória ao Pai...
Que estais no céu: nos anjos e nos santos; iluminando-os para o conhecimento, porque vós, Senhor, sois luz; inflamando-os para o amor, porque vós, Senhor, sois amor; habitando neles e preparando-os para a bem-aventurança, porque vós, Senhor, sois o sumo bem, eterno bem, do qual vem todo bem, sem o qual não há nenhum bem.
Santificado seja vosso nome: clarificada seja em nós vossa notícia, para que conheçamos qual é a grandeza de teus benefícios, a largura de tuas promessas, a sublimidade da majestade e a profundidade dos juízos.
Venha a nós vosso reino: para que vós reines em nós pela graça e nos faças chegar a teu reino, onde a visão de vós é manifesta, a presença de vós perfeita, a companhia de vossa bem-aventurança.
Faça-se tua vontade na terra como no céu: para que te amemos com todo o coração, pensando sempre em vós; com toda a alma, desejando sempre a vós; com toda a mente, dirigindo todas nossas intenções a vós, buscando em tudo tua honra; e com todas nossas forças, gastando todas nossas forças e os sentidos da alma e do corpo em serviço de teu amor e não em outra coisa; e para que amemos a nosso próximo como a nós mesmos, atraindo a todos a teu amor segundo nossas forças, alegrando nos do bem dos outros como do nosso e compadecendo em seus males e não dando a ninguém ocasião alguma de tropeço.
Dai-nos hoje nosso pão de cada dia: teu amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo: para memória e inteligência e reverencia do amor que teve por nós, e do que por nós disse, fez e padeceu.
Perdoai nossas ofensas: por tua misericórdia inefável, pela virtude da paixão de teu amado Filho e pelos méritos e intercessão da beatíssima Virgem e de todos teus eleitos.
Como também nós perdoamos aos que nos ofendem: e aqueles que não perdoamos plenamente, fazei vós, Senhor, que o perdoemos plenamente, para que, por vós, amemos verdadeiramente aos inimigos, e ante vós por eles devotamente intercedemos, não devolvendo a nada o mal por mal, e nos apliquemos a ser bondosos para todos em vós.
Não nos deixes cair na tentação: oculta ou manifesta, súbita ou importuna.
E livrai-nos do mal: passado, presente e futuro.
Glória ao Pai...
Em Assis, políticos, economistas, associações e organizações do terceiro setor estão reunidos para refletir sobre como sair da crise.
A reportagem é de Giacomo Galeazzi, publicada no sítio Vatican Insider, 18-06-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Ele exulta pelo voto grego, mas adverte que o caminho ainda é difícil para a Europa. O superministro italiano das atividades produtivas e de infraestrutura, Corrado Passera, chegou nesse domingo e dormiu em um convento.
Depois, nessa segunda-feira de manhã, rezou diante do túmulo de São Francisco e, acompanhado pelo padre guardião Giuseppe Piemontese, encontrou os freis de todas as quatro famílias franciscanas.
A receita anticrise é secular e foi escrita por São Francisco. Entre decretos de desenvolvimento e financeiros para salvar o euro, a economia social de mercado e a doutrina social da Igreja se tornam um modelo e um campo deprovas para a ação do governo.
E assim, sob a égide do pensamento econômico franciscano, na manhã dessa segunda-feira, o Sacro Convento se transformou em um insólito fórum político-financeiro, pondo em debate a pregação do Poverello de Assis com as atuais estratégias dos governantes nacionais e europeus contra a recessão.
Enfim, a economia não é só bancos e mercados, mas especialmente bem comum.
Na cidade da paz, sindicalistas, economistas e cientistas políticos (Stefano Zamagni, Dario Antiseri), políticos (Rosi Bindi, Gaetano Quagliariello), responsáveis pelo voluntariado, debatem com o ministro do Desenvolvimento Econômico, Corrado Passera, um dos mais atentos (no governo técnico do primeiro-ministro Mario Monti) às transformações do quadro político nacional.
Para muitos, Passera é o líder ideal daquela "coisa branca", o projeto para uma casa comum dos moderados que, ainda nos Estados gerais católicos de Todi, foi visto na vanguarda. Para ouvi-lo, acorreram os líderes do associacionismo eclesial italiano, começando pelo secretário-geral da Retinopera, Vincenzo Conso.
"A Grécia está dizendo: queremos conseguir. Portanto, a votação desse domingo é seguramente positivo", dissePassera às margens do congresso “Uma contribuição franciscana para a superação da atual crise econômica”. "O voto de Atenas – disse o ministro – nos confirma o que todos nós sempre pensamos, isto é, que Atenas pode e deve permanecer dentro da zona do euro e deve ser ajudada a superar um período realmente difícil".
Quem explica o significado do encontro econômico hospedado na fortaleza mundial da espiritualidade é um dos palestrantes mais renomados, o professor Stefano Zamagni, presidente da Autoridade para o Terceiro Setor e colaborador de Bento XVI na encíclica social que abordou (e em parte antecipou) os atuais desafios da globalização.
"Nessa situação de crise, o Sacro Convento de Assis considerou que devia dar a sua contribuição", disse o economista. "Além disso, desde 1300, os primeiros economistas são todos os franciscanos, e a sua escola foi a primeira escola econômica da história. Foram os freis que elaboraram a teoria e as instituições econômicas do mercado, assim como os primeiros bancos".
Além disso, destaca Zamagni, exatamente agora que o sistema bancário acabou em uma tempestade em meio mundo, poucos se lembram de que "o primeiro monte de piedade foi criado pelos franciscanos na Perugia, em 1462, e, em pouco tempo, os freis os criaram às dezenas". Antes, o empréstimo a juros era proibido: foram os seguidores de São Francisco que o "reabilitaram".
Praticamente todas as estruturas teóricas e práticas do mercado brotaram da escola franciscana, como, por exemplo, a sistematização da partida dobrada pelo padre Luca Pacioli. O futuro, em suma, afunda suas raízes em um passado que tem muito a ensinar. "A partir de 1600, o pensamento dos franciscanos deu lugar ao dos jesuítas e principalmente deu lugar às mudanças provocadas pelo início da revolução industrial", aponta Zamagni. "A economia deixou de ser orientada para ao bem comum e começou, desde então, a ter como fim a maximização do lucro de alguém".
Assim, o desvio individualista que se tornou hoje o superpoder dos mercados financeiros teve o seu ponto de partida na "caça" aos economistas franciscanos. "Com a revolução industrial, o lucro individual levou a melhor sobre o bem comum", indica Zamagni. "Agora, com a crise de porte epocal que estamos vivendo, percebemos que os discípulos de São Francisco tinham razão: para resolver os problemas, é preciso convocar novamente o bem comum".
Ele exulta pelo voto grego, mas adverte que o caminho ainda é difícil para a Europa. O superministro italiano das atividades produtivas e de infraestrutura, Corrado Passera, chegou nesse domingo e dormiu em um convento.
Depois, nessa segunda-feira de manhã, rezou diante do túmulo de São Francisco e, acompanhado pelo padre guardião Giuseppe Piemontese, encontrou os freis de todas as quatro famílias franciscanas.
A receita anticrise é secular e foi escrita por São Francisco. Entre decretos de desenvolvimento e financeiros para salvar o euro, a economia social de mercado e a doutrina social da Igreja se tornam um modelo e um campo deprovas para a ação do governo.
E assim, sob a égide do pensamento econômico franciscano, na manhã dessa segunda-feira, o Sacro Convento se transformou em um insólito fórum político-financeiro, pondo em debate a pregação do Poverello de Assis com as atuais estratégias dos governantes nacionais e europeus contra a recessão.
Enfim, a economia não é só bancos e mercados, mas especialmente bem comum.
Na cidade da paz, sindicalistas, economistas e cientistas políticos (Stefano Zamagni, Dario Antiseri), políticos (Rosi Bindi, Gaetano Quagliariello), responsáveis pelo voluntariado, debatem com o ministro do Desenvolvimento Econômico, Corrado Passera, um dos mais atentos (no governo técnico do primeiro-ministro Mario Monti) às transformações do quadro político nacional.
Para muitos, Passera é o líder ideal daquela "coisa branca", o projeto para uma casa comum dos moderados que, ainda nos Estados gerais católicos de Todi, foi visto na vanguarda. Para ouvi-lo, acorreram os líderes do associacionismo eclesial italiano, começando pelo secretário-geral da Retinopera, Vincenzo Conso.
"A Grécia está dizendo: queremos conseguir. Portanto, a votação desse domingo é seguramente positivo", dissePassera às margens do congresso “Uma contribuição franciscana para a superação da atual crise econômica”. "O voto de Atenas – disse o ministro – nos confirma o que todos nós sempre pensamos, isto é, que Atenas pode e deve permanecer dentro da zona do euro e deve ser ajudada a superar um período realmente difícil".
Quem explica o significado do encontro econômico hospedado na fortaleza mundial da espiritualidade é um dos palestrantes mais renomados, o professor Stefano Zamagni, presidente da Autoridade para o Terceiro Setor e colaborador de Bento XVI na encíclica social que abordou (e em parte antecipou) os atuais desafios da globalização.
"Nessa situação de crise, o Sacro Convento de Assis considerou que devia dar a sua contribuição", disse o economista. "Além disso, desde 1300, os primeiros economistas são todos os franciscanos, e a sua escola foi a primeira escola econômica da história. Foram os freis que elaboraram a teoria e as instituições econômicas do mercado, assim como os primeiros bancos".
Além disso, destaca Zamagni, exatamente agora que o sistema bancário acabou em uma tempestade em meio mundo, poucos se lembram de que "o primeiro monte de piedade foi criado pelos franciscanos na Perugia, em 1462, e, em pouco tempo, os freis os criaram às dezenas". Antes, o empréstimo a juros era proibido: foram os seguidores de São Francisco que o "reabilitaram".
Praticamente todas as estruturas teóricas e práticas do mercado brotaram da escola franciscana, como, por exemplo, a sistematização da partida dobrada pelo padre Luca Pacioli. O futuro, em suma, afunda suas raízes em um passado que tem muito a ensinar. "A partir de 1600, o pensamento dos franciscanos deu lugar ao dos jesuítas e principalmente deu lugar às mudanças provocadas pelo início da revolução industrial", aponta Zamagni. "A economia deixou de ser orientada para ao bem comum e começou, desde então, a ter como fim a maximização do lucro de alguém".
Assim, o desvio individualista que se tornou hoje o superpoder dos mercados financeiros teve o seu ponto de partida na "caça" aos economistas franciscanos. "Com a revolução industrial, o lucro individual levou a melhor sobre o bem comum", indica Zamagni. "Agora, com a crise de porte epocal que estamos vivendo, percebemos que os discípulos de São Francisco tinham razão: para resolver os problemas, é preciso convocar novamente o bem comum".
Quarta, 20 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
ARRAIAL DA FAMÍLIA FRANCISCANA
VIVA SÃO JOÃO!!!!
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